segunda-feira, 24 de maio de 2010

O nome da Rosa

Tenho a impressão de que nada justifica o fato de meu nome, Jupira, ter sido escolhido pela mistura do nome de meu pai, Juvenal, e de minha mãe, Valmira. Inclusive, era preu ser Jumira, mas aí eles acharam que não ficaria bom e acabei Jupira mesmo. Tá certo que existe a chance de mudar, mas não tenho mais disposição pra tanto, primeiro, porque dá um trabalho danado, depois, porque, querendo ou não, já me apeguei ao meu nome e acho que tem razão quem diz que a gente se acostuma a tudo nessa vida. Na verdade, na verdade, quando tinha uns 20 anos, conheci um homem mais velho que me chamava de Juju e me cortejava com tanta competência que cheguei à conclusão de que de nada adianta ter nome bonito e ser infeliz. Dos males, definitivamente, fico com o menor. Pra todos os efeitos, sou Juju pros íntimos.

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