domingo, 24 de outubro de 2010
Esperança é o catso!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Há uma loba aqui
Minha mãe casou com quinze anos e não era mais virgem. Acho que mamãe tinha mesmo um fogo nas entranhas de dar medo. Naquele tempo isso não era normal. Digo, não ser mais virgem aos quinze. Ou era? Devia ser mais comum do que se pensa. Mas eu casei com dezenove e não sabia nem que sangrava. Fui pra minha lua de mel sem saber nada. Ficamos mais de uma semana em uma casinha na beira do mar e nada aconteceu. Fui saber que doía quando cheguei de viagem. Perdi minha virgindade na casa da sogra. Ah. Esqueci de me apresentar. Eu sou Cláudia. A mais nova namorada do Astor. Ele está dormindo e eu vim escrever aqui escondida dele. Não posso nem te dizer que ele manda beijos, Jupira, porque ele não sabe que estou cometendo esse crime. Mas eu penso que as mulheres sempre fazem tudo escondido dos maridos. Penso mesmo que nós mulheres, somos as maiores criminosas da paróquia! kkkkkkkkkk!!! Mas ele não é meu marido. E nem pretendo que ele seja. Eu disse que sou a mais nova namorada dele, porque eu sei que vou continuar sendo a mais nova. Sempre serei nova. Porque já-já ele me dá um pé no traseiro dizendo que eu sou ciumenta. Mas eu não sou ciumenta. Mas tenho um traseiro bonito. De fazer inveja a qualquer uma da minha idade. Mas também não estou atacando ninguém. Mas qual é a mulher que não gosta de ter seu traseiro elogiado? Mas levar chute nele, não. Mamãe passou muito talquinho em mim kkkkkkkkk!. Eu fui casada. Tenho hoje cinqüenta e sete anos. Sou uma mulher com muita história pra contar. Sou mãe e avó! E fico vendo vocês mulheres hoje tão livres e cheias de energia e lembro que um dia fui assim também. Como eu disse, eu casei com dezenove anos. Não sabia nada. Quando descobri que eu podia ser uma putinha, meu marido me deu na cara. Dei nele também. Aprendi a bater, a cuspir, a trabalhar. A amar. Aprendi também a mandar a sogra a pastar um pouquinho, assim, na diplomacia, sabe, querida? Porque não sou chegada a escândalos. A minha avó é que fazia muitos escândalos na família. Descobriu que uma de suas filhas – que não era mamãe – adorava fazer sexo anal. Vovó gritou na frente de todo mundo que ela não fizesse mais aquilo, porque aquele buraco vergonhoso era só pra fazer cocô. Quando ouvi essa história da minha tia, eu já era casada e já tinha meu primeiro filho. E fiquei tensa. A partir daí quis muito fazer sexo anal. Até sonhava. Com muito medo de doer, comecei a experimentar com alguns objetos. Mas só fui fazer mesmo com o meu segundo namorado depois do meu marido. Não entendia o que havia com aqueles homens. Mas também depois que fiz, desisti. Não foi lá nada demais. Muito melhor o que temos na parte da frente kkkkkkkkkk!
Bem, Jupira querida, estou aqui dando uma de abelhuda – sou sim uma abelha rainha kkkkkkkkk – porque você falou
p.s. coloquei a foto desse rapaz aí, porque é muito melhor que fotos sem sentido.